Categoria: Artigos
Data: 05/04/2025
...aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos, e, no decurso dos anos, faze-a conhecida...” (Habacuque 3.2)

Uma das palavras mais ouvidas nos últimos anos no ambiente cristão; ao mesmo tempo, uma das expressões menos compreendidas à luz das Escrituras: avivamento. Quando a teoria e a prática se abraçam, surge a sentença inquestionável: não há avivamento sem a palavra de Deus. Ele não é monopólio de corrente de pensamento, nem prerrogativa de grupo. Ele só é produzido pelo próprio Deus. Quando se discorre acerca do sobrenatural, não se pode esquecer que o Eterno é a fonte; dele vem toda boa dádiva e todo dom perfeito (Tg 1.17).

O tema não é novo. Em 1959, Leonardo Ravenhill, notório evangelista britânico, impactava o mundo com a obra “Por que tarda o pleno avivamento?”, prefaciado por ninguém menos que o pastor norte-americano A.W. Tozer. Com tom exortativo, sustentou que a estatura de um crente é determinada pelas suas orações. Necessário afirmar que não basta conceituar o que é avivamento, é importante elucidar o que não é.

Aviamento não é o alarido das massas, não se mede em decibéis. Não é fervor fabricado, precisa ser genuíno. Não pode ser marcado pela agenda humana, é prerrogativa divina. Não tem data e hora. A oração de Habacuque foi feita na forma de canto. Um anseio legítimo de adorador. Façamos coro à intenção dele: “aviva-nos, Senhor.”

Tags: cada dia

Autor: Raphael Abdalla   |   Visualizações: 527 pessoas
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